- A Strive Asset Management entrou com um pedido de ETF Bitcoin Bond, oferecendo exposição indireta ao Bitcoin por meio de títulos conversíveis.
- O registro de ETF da BlackRock sugere planos potenciais para abordar as bifurcações da rede Bitcoin com discrição do patrocinador.
A Strive Asset Management, co-fundada por Vivek Ramaswamy, deu um passo arriscado ao registrar um ETF Bitcoin Bond na SEC, de acordo com o Financial Times.
Ao contrário dos ETFs tradicionais de Bitcoin, que investem diretamente na criptomoeda, esse ETF sugerido se concentra em títulos conversíveis emitidos por empresas como a MicroStrategy, que usam esse dinheiro para comprar Bitcoin.
Essa estratégia criativa reduz parte da incerteza regulatória às vezes relacionada à posse direta do ativo digital e oferece aos investidores uma exposição indireta ao Bitcoin.
O aumento do interesse institucional sinaliza um ponto de virada para o Bitcoin
A data desse registro é especialmente importante. As recentes mudanças no ambiente jurídico e a crescente aceitação do Bitcoin pelas empresas sugerem um possível ponto de virada institucional para a participação no mercado de criptografia.
Se a aprovação for concedida, esse ETF poderá liberar capital institucional, reforçando, portanto, a proeminência do Bitcoin como um ativo convencional. O ETF pode atrair uma enxurrada de investidores que buscam uma maneira mais segura e regulamentada de entrar no setor de criptografia, já que empresas como a MicroStrategy investem bilhões de dólares em Bitcoin como um ativo de reserva.
Desde que mudou para o Bitcoin como seu principal ativo de reserva em 2020, a MicroStrategy, por exemplo, gastou mais de US$ 27 bilhões no metal, que teve um aumento de 600% no preço de suas ações em relação ao ano anterior.
Esse tipo de apoio institucional, bem como produtos financeiros criativos, como o Bitcoin Bond ETF, destacam a crescente confiança no Bitcoin como uma reserva de riqueza. Ainda assim, é importante entender que as criptomoedas são naturalmente voláteis e que fazer esses investimentos tem riscos.
Além disso, um documento recente revelado por um analista conhecido sugere que a BlackRock pode estar pronta para um possível fork do Bitcoin.
De acordo com a CNF, foi sugerido ao patrocinador do ETF que exercesse seu poder discricionário nos termos do Contrato Fiduciário para “determinar qual rede peer-to-peer entre os forks incompatíveis da rede Bitcoin deve ser considerada para seus propósitos”, de acordo com a captura de tela fornecida pelo analista WOLF da Goldman Sachs.