- Wenia, subsidiária de ativos digitais do Grupo Bancolombia, integrou o protocolo Proof of Reserve da Chainlink.
- A integração garante que os pesos colombianos apoiem totalmente o COPW.
A Wenia, subsidiária de ativos digitais do Grupo Bancolombia, integrou o protocolo Proof of Reserve (PoR) da Chainlink para melhorar a transparência de sua stablecoin apoiada em pesos colombianos, a COPW. O anúncio foi feito em 25 de julho, um marco importante nos esforços para aumentar a confiança dos consumidores nos ativos digitais.
We're excited to announce that @weniaoficial—part of LatAm financial giant Bancolombia Group—is now using #Chainlink Proof of Reserve to secure its COPW stablecoin.
Why “this initiative marks a significant milestone in Colombia's digital asset landscape": https://t.co/4cz0lRMnA0 pic.twitter.com/ITrSMfgSBz
— Chainlink (@chainlink) July 25, 2024
O uso da solução PoR da Chainlink pela Wenia ajuda a garantir que cada stablecoin COPW emitida seja apoiada por Pesos Colombianos. Esses dados on-chain estão disponíveis por meio da plataforma Wenia, o que aumenta sua integridade. Pablo Arboleda, CEO da Wenia, enfatizou a importância dessa integração, afirmando,
“Por meio dessa colaboração, os usuários da COPW na plataforma Wenia têm acesso aos dados de PoR seguros e confiáveis da Chainlink na cadeia, aumentando a visibilidade das reservas que sustentam a stablecoin.”
A integração de dados PoR é um fator essencial que apoia o uso de ativos digitais para ajudar a aumentar a confiança dos consumidores em stablecoins e outros produtos tokenizados. Além do PoR, a Wenia pretende utilizar as soluções Price Feed e Cross-Chain Interoperability Protocol da Chainlink para o COPW em breve.
Estratégia Web3 do Bancolombia
O Grupo Bancolombia apresentou a Wenia e a COPW no início de maio. A Wenia é uma empresa sediada em Bermuda que oferece serviços de negociação, transferência e custódia de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Polygon (MATIC), USD Coin (USDC) e emissão e resgate de COPW. No momento, a Menia e o COPW estão disponíveis apenas na Colômbia.
No entanto, a Wenia planeja expandir o COPW para novos mercados e para “plataformas web3” no futuro. A empresa tem a meta de recrutar 60.000 usuários em seu primeiro ano de operação.
Juan Carlos Mora, presidente do Bancolombia, afirmou que a Wenia é o resultado de uma década de trabalho com foco no mercado de ativos digitais. Essa medida vem na esteira de um enorme aumento no uso de criptomoedas no mercado colombiano no ano passado.
O mercado de criptomoedas da Colômbia mostra um crescimento significativo
Segundo o anúncio, a parceria tem como objetivo atender à crescente necessidade de stablecoins no mercado colombiano. As stablecoins agora constituem 31% das aquisições de criptografia no país.
O setor de ativos digitais, em particular, vem se desenvolvendo constantemente no país. Um estudo realizado pela Chainanalysis em outubro de 2023 mostra que a Colômbia tem cerca de US$ 200 milhões em transações de criptomoedas e está na 32ª posição no mundo e na 4ª na América Latina, depois da Argentina, Brasil e México.
A propriedade de ativos digitais na América do Sul cresceu de 25 milhões para 55 milhões desde o início de 2023, conforme observado por Cristóbal Pereira, um organizador da conferência ETHChile. Isso se deve ao aumento da conscientização e do uso de criptomoedas observado na região.
A alta demanda por stablecoins e os riscos das transações peer-to-peer forçaram os usuários a gastar mais dinheiro nos mercados de balcão (OTC). A COPW espera resolver esses problemas fornecendo um mercado de ativos digitais confiável, criptografado e regulamentado. Até o momento, a LINK estava sendo negociada a US$ 13,85, com um volume de negociação de 24 horas de US$ 199.112.321, um aumento de 3%.