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  • Os membros da aliança da CEI começaram a realizar acordos comerciais em moedas locais.
  • O objetivo continua sendo aliviar as tensões da dependência excessiva do dólar americano.

A Comunidade de Estados Independentes (CEI), composta por 12 países, agora realiza a maior parte de suas negociações com moedas fiduciárias locais. Essa medida está alinhada com os esforços de desdolarização da aliança BRICS para abandonar o dólar americano na liquidação do comércio.

Os países da CIS incluem Armênia, Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Geórgia, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão. Por outro lado, os países do BRICS incluem inicialmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Este ano, o Egito, a Etiópia, o Irã, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos se juntaram ao bloco.

A CEI troca o dólar americano por moedas locais

A Rússia, também membro do bloco BRICS, persuadiu a CEI a trocar o dólar americano por moedas nacionais para o comércio. Os outros membros atuais concordaram com a política comercial proposta pela Rússia, pois a adoção de moedas locais impulsionaria suas economias.

Este ano, o bloco da CEI raramente utilizou o dólar americano para acordos comerciais. Em vez disso, a aliança liquidou 85% das transações internacionais em moedas nacionais, aumentando a pressão sobre o dólar americano.

O presidente russo, Vladimir Putin, revelou na cúpula da CEI que o BRICS e a CEI colaborarão para eliminar permanentemente a dependência do dólar americano.

“O processo de eliminação gradual das importações está avançando rapidamente e, portanto, a soberania tecnológica do nosso país está sendo fortalecida”, afirmou.

Assim, a meta de desdolarização específica do BRICS agora está sendo estendida à aliança da CEI. As iniciativas de desdolarização promovem a colaboração econômica regional e proporcionam maior independência financeira aos países emergentes. Se a tendência atual persistir, o dólar pode perder seu valor, levando a déficits maciços e hiperinflação nos EUA.

A CEI de olho nas criptomoedas

No futuro, a aliança da CEI pretende incorporar criptomoedas para liquidações comerciais internacionais. Nos últimos anos, as criptomoedas anunciaram uma nova mudança nos serviços de pagamento. Elas prometem transações mais rápidas, mais baratas e mais transparentes, especialmente entre fronteiras, devido ao seu anonimato e estrutura descentralizada.

Como a CNF observou em um relatório anterior, a Rússia aprovou a criptografia para pagamentos internacionais. Essa medida faz parte da tentativa do país de aliviar a pressão das sanções ocidentais e, ao mesmo tempo, reduzir a dependência do dólar americano. Esse desenvolvimento ocorre após a legalização da mineração de Bitcoin pelo governo em julho.

Além do Bitcoin, a XRP se tornou uma grande rival do dólar americano. Apesar dos contínuos desafios legais da Ripple com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), o bloco BRICS e o Japão estão pressionando pela adoção do XRP. Em uma atualização recente coberta pela CNF, o CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, diz que a XRP está no centro dos sistemas financeiros globais.

É importante observar que o BRICS ampliou sua investigação sobre o uso do ouro para desafiar o dólar americano. No entanto, o BRICS e a CIS ainda não nomearam nenhum ativo digital como sua moeda oficial entre os países membros. Com o progresso da blockchain e do sistema financeiro global, muitos esperam que isso aconteça em breve.

Godfrey Benjamin é um experiente jornalista de criptografia cujo objetivo principal é educar todos sobre as perspectivas da Web 3.0. Seu amor pelas criptomoedas foi despertado durante seu tempo como ex-banqueiro, quando ele reconheceu as claras vantagens do dinheiro descentralizado em relação aos pagamentos tradicionais.

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