- A proposta de Michael Saylor se alinha com o limite máximo de fornecimento de 21 milhões de BTC do Bitcoin, enfatizando como as moedas perdidas ou intencionalmente destruídas reforçam sua escassez.
- Suas observações reacendem as discussões sobre a dinâmica de escassez do Bitcoin e seu enigmático criador, Satoshi Nakamoto, que possui 1 milhão de BTC.
O presidente executivo da MicroStrategy, Michael Saylor, acaba de sugerir a melhor maneira de gerenciar o Bitcoin após a morte: queimar as chaves privadas. Isso eliminará o acesso a esses ativos digitais de uma vez por todas, tirando-os de circulação. Ele apresentou essa sugestão como sua contribuição singular para aumentar a escassez do Bitcoin e para o ecossistema em geral, de acordo com o relatório da CNF.
Proposta de Michael Saylor para a queima do Bitcoin
A proposta de Saylor traz à tona as possíveis consequências da perda de chaves do BTC, seja por acidente ou intencionalmente. Se uma pessoa morre sem compartilhar suas chaves privadas, os ativos em sua carteira digital são perdidos para sempre. Saylor observou que a destruição intencional de chaves privadas poderia ser uma “contribuição pro rata” para o valor mantido por outros investidores de Bitcoin.
O conceito está de acordo com o princípio fundamental de escassez associado ao Bitcoin. O fornecimento já está limitado a 21 milhões de BTC, mas as moedas são perdidas ao longo do tempo por causa de chaves esquecidas ou carteiras não reclamadas, o que cria uma camada adicional de escassez e contribui para o valor percebido e o crescimento do preço do Bitcoin a longo prazo.
Além disso, as declarações de Michael Saylor lembram as origens misteriosas do Bitcoin. Diz-se que o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, minerou cerca de 1 milhão de BTC nos estágios iniciais da rede. Essas moedas nunca foram movimentadas e, portanto, especula-se sobre o que poderia acontecer com elas. O desaparecimento de Nakamoto e essa retenção ociosa explicam a estranha relação do Bitcoin com a escassez.
A controvérsia sobre Satoshi Nakamoto rouba os holofotes
Um dos primeiros desenvolvedores do Bitcoin, Hal Finney, é frequentemente especulado como sendo Nakamoto. Finney, que recebeu a primeira transação de Bitcoin, rejeitou tais alegações antes de sua morte em 2014. Seu envolvimento próximo nos primeiros dias do Bitcoin continuou a despertar interesse, especialmente porque a especulação persiste sobre o BTC imóvel vinculado à carteira de Nakamoto.
As observações de Michael Saylor também reacenderam o debate sobre como o BTC perdido afeta o mercado. As moedas que se perdem para sempre são retiradas de circulação, reduzindo assim a oferta ativa. Essa dinâmica pode desempenhar um papel significativo na sustentação do preço mínimo do Bitcoin ao longo do tempo. O conceito de remoção intencional de moedas por meio de chaves queimadas, no entanto, introduz uma nova camada de estratégia para essa escassez.
Michael Saylor, uma figura muito proeminente no mundo das criptomoedas, possui um portfólio significativo em Bitcoin. Ele possui 17.732 BTC em um valor de mais de US$ 1,7 bilhão a preços atuais. Ele se tornou um dos maiores detentores institucionais de Bitcoin sob sua liderança na MicroStrategy, consolidando ainda mais a influência de Saylor no espaço. Conforme relatado pela CNF, a empresa está planejando levantar outros US$ 2 bilhões para fazer novas compras de BTC no início de 2025.
Portanto, Saylor declarou que espera ser lembrado por promover a adoção do Bitcoin entre os participantes institucionais. Sua última sugestão reflete um compromisso contínuo com a proposta de valor de longo prazo do Bitcoin e seu papel como um ativo digital escasso.