- A Mastercard desenvolve uma rede blockchain para simplificar as transações de ativos digitais para consumidores, comerciantes e bancos.
- O projeto espelha sua rede de cartões em blockchain, visando a transferências digitais seguras e práticas.
A Mastercard não é mais apenas uma empresa tradicional de pagamentos. Nos últimos meses, ela mostrou uma nova e surpreendente direção ao expandir seu papel no mundo das criptomoedas e dos ativos digitais.
Em vez de apenas sentar e observar o desenvolvimento do mercado digital, a Mastercard começou a construir uma infraestrutura que pode conectar usuários, comerciantes e instituições financeiras ao cada vez mais concorrido mundo das criptomoedas. Mas esse movimento não se trata apenas de seguir uma tendência, há uma estratégia madura por trás dele.
🚨JUST IN: MASTERCARD IS DEVELOPING A WAY FOR CONSUMERS, MERCHANTS AND FINANCIAL INSTITUTIONS TO TRANSACT DIGITAL ASSETS ~ WATCHER GURU
— BSCN Headlines (@BSCNheadlines) April 1, 2025
Construindo os trilhos para transações de ativos digitais
Recentemente, a Mastercard revelou que estava desenvolvendo uma nova plataforma que permitiria que todas as partes – consumidores, empresas e bancos – realizassem transações usando ativos digitais.
Esse projeto usará a rede Multi-Token Network (MTN), lançada pela primeira vez em 2023. A MTN foi concebida para tornar o blockchain mais acessível de forma prática, especialmente para instituições financeiras. É interessante notar que não se trata de criar seu próprio token, mas sim de fornecer uma maneira segura e confiável.
Por outro lado, a colaboração da Mastercard com vários bancos globais, como o JPMorgan e o Standard Chartered, prova que esse projeto não é apenas uma linha secundária. Um de seus principais focos é o uso de tokens para transações internacionais, que são conhecidas por serem lentas e caras. Com um sistema baseado em blockchain, os custos podem ser reduzidos e a velocidade das transações pode ser drasticamente aumentada.
A Mastercard tem como alvo os mercados emergentes de criptografia
Além disso, em dezembro de 2024, a Mastercard também anunciou que levaria o programa “Crypto Credential” para os Emirados Árabes Unidos e o Cazaquistão, de acordo com a CNF. Esse programa permite que as identidades das carteiras de criptomoedas sejam verificadas diretamente em todas as plataformas, sem o incômodo de inserir longos endereços de carteiras que são propensos a erros de digitação.
Em essência, eles querem tornar o processo de transferência de criptografia tão fácil quanto enviar uma mensagem de texto. Esse recurso permite até que os usuários enviem criptomoedas para outras pessoas simplesmente usando um nome de usuário fácil de lembrar.
Essa etapa é certamente importante, especialmente para os mercados que estão se desenvolvendo na adoção de criptografia. Os Emirados Árabes Unidos e o Cazaquistão foram escolhidos por um motivo – esses dois países estão de fato construindo ativamente um ecossistema de ativos digitais e se abrindo para a tecnologia blockchain.
Ao entrar nesse mercado logo no início, a Mastercard está assumindo uma posição estratégica para se tornar um provedor de infraestrutura de criptografia em uma região com grande potencial.
Da educação à tokenização de ativos no mundo real
Além disso, eles também adotam uma abordagem do lado da educação e do ecossistema de startups. Desde 2021, a Mastercard tem apoiado mais de 40 startups de blockchain por meio de seu programa de aceleração.
Ao mesmo tempo, eles também registraram centenas de patentes relacionadas à tecnologia blockchain, provando que sua abordagem não é aleatória. De fato, desde 2015, essa empresa tem considerado a tecnologia de razão distribuída como o futuro do setor de pagamentos.