- O senador Lummis sugere que os EUA deveriam comprar Bitcoin para mudar a concorrência global de armas para o domínio de ativos digitais.
- A proposta de reserva de Bitcoin dos EUA poderia influenciar a China e a Rússia, desencadeando uma nova corrida geopolítica na adoção de criptografia.
A senadora Cynthia Lummis voltou a causar polêmica por defender que os Estados Unidos comprem Bitcoin como parte de uma estratégia geopolítica. Ela afirmou que a ação pode ser uma arma útil para “assustar” a China e a Rússia, transformando assim a competição mundial de uma corrida armamentista para o domínio de ativos digitais.
🇺🇸 Senator Lummis says the U.S. buying #Bitcoin will intimidate China and Russia, shifting the arms race from weapons to BTC.
GLOBAL FOMO IS BULLISH! 🚀 pic.twitter.com/YTbNLuE3Fb
— Crypto Rover (@rovercrc) March 3, 2025
De armas a Bitcoin: opiniões do senador Lummis
Lummis disse em uma entrevista que a propriedade do Bitcoin pelo governo dos EUA pode alterar a dinâmica mundial. Se nações como a China e a Rússia observarem que os Estados Unidos estão começando a acumular reservas significativas de Bitcoin, elas poderão ser levadas a seguir o exemplo.
Esse pode ser um novo capítulo na corrida das superpotências – quem tem o ativo digital mais valioso do mundo em vez de quem tem mais mísseis ou navios de guerra.
Lummis também sugeriu a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin sob a supervisão do Departamento do Tesouro e do Federal Reserve. Nos próximos cinco anos, um milhão de Bitcoins seriam comprados de acordo com o esquema; as reservas devem ser mantidas por um mínimo de duas décadas.
Embora esse conceito tenha gerado polêmica, várias organizações que acreditam que o Bitcoin pode ser uma proteção contra a inflação e a desvalorização do dólar também o adotaram.
Trump e a reserva de criptografia dos EUA
Por outro lado, a CNF informou anteriormente que o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou oficialmente planos para estabelecer a Reserva de Criptografia dos EUA. Junto com o Bitcoin, esse projeto contará com vários outros grandes ativos digitais, incluindo Ethereum, XRP, Solana e Cardano.
Particularmente após a observação de outras nações começando a implementar a tecnologia blockchain em seus sistemas financeiros, Trump parece estar adotando cada vez mais uma postura pró-cripto.
Sob esse movimento calculado, a Casa Branca sediará a primeira Cúpula de Criptografia da Casa Branca em 7 de março de 2025. O presidente Trump estará liderando diretamente essa reunião, que busca abordar as futuras políticas dos EUA sobre ativos digitais.
Participarão cerca de 25 personalidades do setor de criptografia, incluindo investidores conhecidos, CEOs de empresas de blockchain e fundadores de grandes projetos. Além disso, nessa discussão estarão incluídos membros do Grupo de Trabalho do Presidente sobre Ativos Digitais, demonstrando, portanto, a seriedade do governo em lidar com esse assunto.
Bitcoin como uma ferramenta geopolítica: Oportunidade ou risco?
Se o Bitcoin for incluído nas reservas de uma nação, alguns economistas e profissionais do mercado temem que sua volatilidade possa comprometer seriamente a estabilidade econômica. Além disso, o caráter descentralizado do Bitcoin poderia levar a enigmas legais, especialmente na gestão e supervisão maciça de ativos por parte do governo.
Ainda assim, os defensores dessa proposta a veem como uma chance fantástica. Eles afirmam que os EUA podem melhorar sua posição na economia mundial ao ter reservas de Bitcoin. Além disso, essa situação é vista como tendo o potencial de acelerar a adoção da criptomoeda de forma mais geral, já que o próprio governo será um modelo no gerenciamento de ativos digitais.
O argumento sobre a inclusão do Bitcoin na política estratégica dos EUA ainda está em desenvolvimento no momento. Muitas pessoas estão procurando uma resposta clara sobre a direção dos ativos digitais na nação do Tio Sam, à medida que a Cúpula de Criptografia da Casa Branca se prepara. Os EUA realmente receberão o Bitcoin em grande quantidade? Ou será que essa é apenas uma retórica política desprovida de aplicação real?