- O senador Lummis exige a responsabilização da FDIC pela suposta destruição de documentos vinculados à Operação Chokepoint 2.0, uma medida fundamental para a transparência regulatória.
- O setor de criptografia se adapta por meio de stablecoins, demonstrando resiliência em meio às restrições bancárias impostas pela Operação Chokepoint 2.0.
A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) está sendo examinada por alegações de destruição de documentos relacionados à Operação Chokepoint 2.0, conforme levantado pela senadora do Wyoming, Cynthia Lummis. Essa ação urgente da senadora Lummis é crucial, já que regulamentações pouco claras fizeram com que o número de empresas de criptografia sediadas nos EUA caísse em mais de 50%, de acordo com uma atualização anterior da CNF.
Em sua carta ao FDIC, Lummis instruiu a agência a preservar todos os documentos relacionados às atividades de ativos digitais, incluindo a supervisão do Signature Bank e a liquidação do Silvergate Bank. Ela alertou sobre as graves consequências, incluindo encaminhamentos criminais ao Departamento de Justiça, caso seja descoberta obstrução deliberada da supervisão do Senado.
Para os fins desta carta, “preservar” significa proteger e manter a integridade de todos os materiais relevantes, incluindo informações eletrônicas e metadados, tomando todas as medidas razoáveis para evitar a destruição, alteração ou manuseio que possa tornar as informações incompletas ou inacessíveis.
Debanking e protestos do setor
Como relatado em outra atualização da CNF, Lummis confirmou a materialização dos Planos Estratégicos de Reserva de Bitcoin após a vitória de Trump. Esse desenvolvimento está vinculado à Operação Chokepoint 2.0, uma iniciativa que visa cortar as empresas de criptografia dos serviços bancários tradicionais, o que impactou significativamente o setor em todo o mundo. Fundadores de criptografia proeminentes se manifestaram contra essas ações.
Além disso, após os comentários de Marc Andreessen no The Joe Rogan Experience, mais de 30 executivos, incluindo o fundador da Frax Finance, Sam Kazemian, e o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, compartilharam experiências de debanking. Armstrong entrou com uma ação judicial, apresentando uma solicitação da Lei de Liberdade de Informação para obter documentos da FDIC. A juíza Ana Reyes criticou o FDIC pelas divulgações altamente redigidas, exigindo maior transparência e chamando sua abordagem de falta de boa fé.
O setor de criptografia se adapta em meio à pressão
Apesar dos desafios regulatórios e do acesso restrito aos serviços bancários, as empresas de criptografia se adaptaram aproveitando as stablecoins para financiar as operações. Essa resiliência ressalta a capacidade do setor de inovar sob pressão.
A controvérsia em torno da FDIC e da Operação Chokepoint 2.0 destaca preocupações mais amplas sobre a transparência regulatória e o futuro do relacionamento das criptomoedas com as finanças tradicionais. De acordo com dados do CoinMarketCap, o Bitcoin (BTC) está se recuperando de seu último pico, sendo negociado a US$ 101.033,04, refletindo um aumento de 1,47% no último dia e um aumento de 7,92% na última semana.