- Os investidores no Brasil recebem bem as ofertas de derivativos para Bitcoin, Ethereum e Solana.
- Os países da América Latina têm produtos de investimento em criptomoedas, o que demonstra um mercado pronto para os novos produtos do BTC.
A B3, uma das principais bolsas de valores do Brasil, está lançando derivativos de criptografia para conquistar o mercado digital. Os derivativos de criptografia da B3 incluirão as principais criptomoedas, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Solana (SOL).
B3 expandindo suas ofertas de derivativos de criptografia
Conforme revelado na mídia local, Valor Investe, o CFO da B3, Andre Milanez, disse que os produtos derivados podem ser lançados no final de 2025. A B3 planeja introduzir opções de Bitcoin e contratos futuros para Ethereum e Solana, com o objetivo de expandir os produtos no setor.
Essa expansão fará com que investidores institucionais e de varejo ganhem exposição ao Ethereum e ao Solana por meio de contratos futuros vinculados a ambos os tokens. Curiosamente, a bolsa de valores lançou um contrato de futuros de Bitcoin em abril de 2024. Desde o lançamento, esse produto atraiu um volume médio mensal de R$ 5 bilhões (US$ 860 milhões), enfatizando sua ampla adoção.
Isso também reflete um crescente interesse institucional e de varejo em produtos relacionados a criptografia entre os investidores brasileiros. Aproveitando esse rápido crescimento de seus produtos de criptografia, a B3 busca lançar opções de Bitcoin e contratos futuros para Ethereum e Solana este ano.
Os contratos futuros são particularmente importantes para investidores de longo prazo que detêm grandes quantidades de criptomoedas. Assim, os contratos futuros da B3 com Ethereum e Solana permitirão que os investidores se protejam contra movimentos adversos de preços. Eles podem travar os preços e proteger seus investimentos da volatilidade de curto prazo.
A B3, criada após uma fusão em 2017 entre a CETIP e a BM&FBOVESPA, é atualmente classificada como uma das principais bolsas de valores do Brasil. A plataforma de negociação oferece uma variedade de instrumentos financeiros, desde ações e títulos até criptomoedas.
Em março de 2024, a empresa líder em gestão de ativos BlackRock fez sua incursão no mercado brasileiro em colaboração com a B3. Conforme detalhado na notícia da CNF, a BlackRock lançou seu principal Bitcoin Exchange-Traded Fund (ETF), apelidado de IBIT na B3. Esse produto oferece aos investidores institucionais e de varejo exposição indireta aos movimentos de preço do Bitcoin.
Iniciativas de expansão das criptomoedas no Brasil
O lançamento do IBIT na B3 prova que o Brasil está na vanguarda dos investimentos regulamentados em criptografia. Após o lançamento da IBIT, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o primeiro ETF à vista baseado em Solana.
Conforme mencionado em nosso resumo de notícias anterior, Theodore Fleury, gerente da QR Asset, explicou que o ETF pode melhorar a qualidade dos investimentos e a diversificação para os investidores brasileiros.
Enquanto isso, a Binance obteve recentemente aprovações do Banco Central do Brasil, fortalecendo sua posição. A Binance, a maior bolsa de criptografia por volume de negociação, obteve aprovação para adquirir a Sim;paul, uma corretora regulamentada. Como a CNF discutiu anteriormente, essa aquisição torna a Binance a primeira bolsa de criptomoedas no Brasil a adquirir uma licença de corretora.
Além disso, o crescente interesse dos brasileiros por criptomoedas nos últimos tempos se reflete no aumento do volume de negociação nas bolsas de criptomoedas. Segundo dados da biscoint.io, as bolsas de criptomoedas no Brasil, incluindo a Binance e a Bybit, registraram um volume total de US$ 1,13 bilhão em janeiro de 2025.